Contos
A LEI DA ATRAÇÃO
A Lei da Atração age sobre a nossa vida a todo instante, e não há como impedir que isto aconteça. Na verdade, esta lei se aplica de uma maneira ou de outra, quer aceitemos e acreditemos ou não. O melhor a fazer é usa-la positiva e conscientemente, para atrair as coisas que desejamos de verdade na vida.
É importante deixar todas as lamentações e reclamações de lado, para vivenciarmos esse processo. Cada vez que reclamamos da vida, mais problemas estaremos atraindo, afinal se produzirmos esse tipo de vibração, iremos atrair algo semelhante. De acordo com a correta e corriqueira frase: "Só colhemos o que plantamos".
Os passos para aplicar conscientemente a Lei da Atração são: Pedir; Crer; Receber. Desde que li um livro, há muito tempo, para ser mais exata, ainda em minha adolescência, intitulado "O Poder infinito de sua Mente" de Lauro Trevisan, resolvi trazer para a minha vida os passos que revelavam os segredos para alcançar o que almejávamos através do poder da mente.
Eu sempre fui uma pessoa otimista por natureza, então foi mais fácil crer que a mente tem um poder de fabricar a realidade. E que o melhor segredo para fazer o universo conspirar a nosso favor, seria pedir e acreditar.
Pois bem, como já disse eu era muito jovem, para não dizer ingênua e queria colocar a prova o que eu aprendera. Por isso, resolvi fazer a comprovação do terceiro passo, ou seja o do receber, e o que eu mais queria receber era justamente o que eu tinha de mais importante na mente naquela época, o ímpeto e a força da primeira paixão.
Lembro-me como se fosse agora, quase consigo visualizar a cena; naquela tarde calma e quente, embalava-me em uma rede, num vai e vem cadente, todos da minha família precisaram sair, foram fazer farinha, e eu pedi que deixassem-me ficar lendo, era o dito livro supra mencionado.
Insistentemente fixava em minha mente a cena que eu queria que se realizasse, apesar de ser aparentemente impossível, eu cria com toda a força que o que eu pensasse e desejasse intensamente o insólito aconteceria.
Eu deveria mentalizar os detalhes da situação e assim o fiz: Ele chegaria, bem de mansinho, abaixaria e me beijaria...
Nossa! eu não tenho a exata noção de quantas vezes mentalizei a cena, mas sei que a minha força de vontade era tremenda, eu queria sentir seus lábios nos meus...
Então, surpreendi-me e tremi ao receber aquele beijo, precisei abrir os olhos, para constatar que não foi um sonho. Toquei levemente em seu rosto, ele chegou-se novamente e deu-me o beijo mais terno, mais doce e mais misteriosos que eu já recebi em minha vida.
Madalena de Jesus